quinta-feira, 3 de junho de 2010

TEATRO PRÓ-MUSICA - Dias 12 (Sábado) e 13 (Domingo) de junho


MINHA SOGRA É UM PITBULL

O espetáculo MINHA SOGRA É UM PITBULL mergulha no universo da comédia de costumes, que tem como ponto de partida a exposição de tipos e situações com os quais a platéia se identifica. No elenco, Lyvia Rodrigues e Cláudio Ramos, que interpreta simultaneamente o genro e a sogra. O espetáculo vai do humor nonsense ao besteirol.

- MINHA SOGRA É UM PITBULL virou fenômeno. Há três anos rodo por cidades mineiras, como Araxá, Bom Despacho, Carmo do Cajuru, Cataguases, Divinópolis, Guarani, Itapecerica, Itaúna, Juiz de Fora, Muriaé e Nova Serrana, além de Niterói e Cabo Frio, sempre com lotações esgotadas. Só em Araxá fomos vistos por mais de 2.500 pessoas. A personagem caiu no gosto do público - assegura Cláudio Ramos.

Flashback

Sozinho em casa, ouvindo futebol no rádio, Waldemar recebe um telefonema dizendo que sua sogra está mal no hospital. Ele não sabe se comemora o gol do seu time ou a notícia recebida. Ao dar entrada no hospital, a sogra proporciona um verdadeiro flashback num casal que festeja 15 anos de matrimônio. Waldemar e Amélia lembram a interferência da personagem em momentos de comédia rasgada.

Conquistador inveterado, Waldemar conhece Amélia, típica adolescente “assanhada”, num baile de carnaval. É paixão fulminante. Para desespero de Dona Perpétua, mãe de Amélia, o namoro vira uma obsessão, “um grude”. Religiosa, ela não é conivente com a agarração do casal. Quando pensa em acabar com o namoro da filha é tarde demais: Amélia engravida e para desespero de Dona Perpétua o casamento está marcado.

Dona Perpétua não aceita Waldemar como genro e trava uma batalha incessante contra ele. Faz de tudo para que Amélia se separe “daquele traste”. Só que Waldemar vira marido dedicado, fiel e completamente apaixonado pela mulher e pelos filhos. Aí é Amélia que surpreende ao questionar a pasmaceira em que se transformou a vida do casal.

Situações cotidianas do casal, colocadas no palco em tom de comédia nonsense, fazem com que a platéia se identifique e compare sogras reais e imaginárias. Gargalhadas garantidas.

- Interpretar Waldemar e Dona Perpétua ao mesmo tempo é um tremendo desafio. São personagens totalmente contrastantes. Durante o espetáculo troco de caracterização em tempo mínimo, preciso estar muito concentrado. Dona Perpétua não leva desaforo pra casa, fala o que pensa, doa a quem doer - garante Cláudio Ramos.

Para a atriz Lyvia Rodrigues o desafio é ainda maior, já que tem que estar atenta aos contrapontos da história. “Amélia é falsa submissa. Ao longo da peça ela vai colocando as manguinhas de fora. Como o espetáculo não é linear, ou seja, não existe uma ordem cronológica das cenas, preciso me concentrar nas várias fases da personagem. Além disso, contracenar com os 20 anos de experiência de Cláudio Ramos não é tarefa das mais fáceis”.

MINHA SOGRA É UM PITBULL
Texto, trilha sonora e direção: Cláudio Ramos
Elenco: Cláudio Ramos e Lyvia Rodrigues
Cenário, figurinos e iluminação: José Carlos Assumpção
Duração: 80 minutos
Classificação etária: 10 anos

Data: Dia 12 de junho (Sábado) às 21 horas.
Local: Teatro Pró-Música
Telefone de informações – 3215-3951
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes e idosos)
Promoção: Casal só paga um ingresso
Divulgação: Cláudio Ramos Produções - 8867-5622O DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MÃO
Erros de identidade em comédia de alta voltagem

Está de volta a Juiz de Fora, dentro do Projeto Quem Ama Faz Rir, em Homenagem ao Dias dos Namorados, a comédia O DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MÃO, de João Bethencourt. Durante 1h30mim a comédia leva o público às gargalhadas, numa sucessão de situações hilariantes. Com Cláudio Ramos, Felipe Moratori, Fernando Valério, Gabrielle Lagrotta, Lyvia Rodrigues, Mário Galvanni, Og Esteves e Tiago Fontoura. Direção: Cláudio Ramos.
A peça conta a história de Alfredo, executivo à beira de um colapso nervoso, que não aguenta mais os chatos a sua volta. São os funcionários de sua empresa, os namorados de sua filha... Para tentar se acalmar, ele consulta um psicanalista que lhe receita um comportamento pra lá de inusitado. A única maneira de Alfredo se livrar dos inconvenientes é apelar para uma estratégia que o psicanalista usou em sua época de quartel: virar a mão (desmunhecar) e sair cantando todos que cruzam seu caminho.
Alfredo segue o conselho do médico e, realmente, consegue afastar todos os chatos, que ficam assustadíssimos com seu comportamento e param de perturbá-lo. O que Alfredo não esperava é que algumas de suas vítimas aproveitassem a nova situação para se revelar sexualmente.
Um emaranhado de acontecimentos cria situações embaraçosas, que acabam por colocar a masculinidade de Alfredo em questão. Diante das fofocas e de um iminente escândalo, Alfredo tem que se desdobrar para reverter a situação e provar que é macho de verdade.
- Tive a oportunidade de assistir a primeira montagem no Rio de Janeiro. Vi no espetáculo a possibilidade de colocar em prática as técnicas de comédia que aprendi ao longo dos anos. O texto exige de seus intérpretes o tempo preciso da comédia. Alfredo é personagem rico em nuances, já que a cada cena ele aparece de forma diferente, sempre surpreendendo o público. Estréie na peça em 2003, e desde então levei as confusões de Alfredo para várias cidades. Em Juiz de Fora, tanto o texto quanto a montagem são inéditos, ressalta Cláudio Ramos.
João Bethencourt, consagrado comediógrafo que explora a comédia de costumes, estilo clássico do teatro brasileiro que apresenta divertida e aguçada visão crítica. Ao abordar temas do cotidiano, ele conduz seus personagens a situações de duplo sentido, gerando uma série de acontecimentos inusitados. A ação e os diálogos que desenvolve em seus textos são de grande comunicabilidade e aceitação popular. Tem mais de 30 peças escritas e encenadas, destacam-se A Cinderela do Petróleo, A Venerável Madame Goneau, Bonifácio Bilhões, O Dia em Que Raptaram o Papa e Tem Um Psicanalista na Nossa Cama.
O DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MÃO foi encenada pela primeira vez em 1983, tendo no papel-título o inesquecível ator Cláudio Corrêa e Castro. Inúmeras montagens de sucesso marcam a trajetória do espetáculo Brasil afora.

Contato para entrevistas: Cláudio Ramos > (32) 8867-5622

O DIA EM QUE ALFREDO VIROU A MÃO
Texto
: João Bethencourt
Direção: Cláudio Ramos
Assistente de produção: Regina Giotti
Assistente de direção: Og Esteves
Sonoplastia e iluminação: Cláudio Ramos
Elenco: Cláudio Ramos, Bruno Narciso, Felipe Moratori, Fernando Valério, Gabrielle Lagrotta, Lyvia Rodrigues, Mário Galvanni, Og Esteves e Tiago Fontoura
Produção: Cláudio Ramos Produções

Data: Dia 13 de junho (Domingo) às 20h30min.
Local: Teatro Pró-Música
Telefone de informações – 3215-3951
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes e idosos)
Promoção: Casal só paga um ingresso
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 12 anos

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